THAISA CRISTIANA COMELLI DUTRA
( Distrito Federal - Brasil 

Arquiteta e Urbanista nascida em Brasília e graduada pela Universidade de Brasília em 2013. De 2011 a 2014, trabalhou em projetos de revitalização e requalificação urbana em cidades como Brasília-DF, Goiânia-GO, Gurupi-TO, Salvador-BA e Cuiabá-MT, entre outros. Em 2015, concluiu Mestrado em Cooperação Internacional em Arquitetura Sustentável Emergencial na Universitat Internacional de Catalunya - Barcelona - Espanha, dirigido para o estudo de projetos de arquitetura e urbanismo de interesse social.

Na dissertação, abordou as transformações sociais e culturais nas favelas do Rio de Janeiro, impulsionadas pelas intervenções urbanas durante o período dos megaeventos. Durante os anos do mestrado, também trabalhou junto ao Comitê de Inclusão Social, Democracia Participativa e Direitos Humanos na Organização Cidades e Governos Locais Unidos (UCLG). De Outubro de 2015 a Outubro de 2016, também colaborou com a ONG senegalesa Hahatay Sonrisas de Gandiol, coordenando o projeto e a construção do Centro Cultural Sunu Xarit Aminata na cidade de Gandiol (norte do Senegal), construído com materiais ecológicos, endógenos e técnicas vernaculares.

Também coordenou reuniões e processos de desenho participativo com a comunidade local. Desde 2017, cursa Doutorado em Urbanismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (Prourb/UFRJ), onde investiga as nuances do urbanismo participativo em territórios de vulnerabilidade socioespacial. Parte do doutorado está sendo realizado na University College London (Development Planning Unit), cujas redes de parceiros por todo o sul global ajudam a trazer uma perspectiva mais ampla para o tema do urbanismo participativo.

Informações coletadas do Lattes em 01/07/2020

1o. Prêmio Cassiano Nunes - Concurso Nacional de Poesia - Seleção 2009.  Antologia.  Org. Maria de Jesus Evangelista.  Brasília: Universidade de Brasília -Biblioteca Central- Espaço Cassiano Nunes, 2010.    152 p.     14 x 21 cm.             Ex. bibl. Antonio Miranda

A ILHA DO BRÁS

O avião que é borboleta
A cidade das silhuetas
Sinuosas como as belezas
Como as negras do meu país
Contornada e imperfeitas

Seus defeitos? Incontáveis
“Nem tem mar
e ninguém anda na rua”
A cidade está quase nua
De mata seca
De lua discreta
Com clima de deserto
Mas grandeza de floresta

Assim eu imagino
Um triângulo divino
Um tripé de integração
Que nasceu como promessa
No seio de minha nação

E mesmo que seja ainda
Um símbolo de contradição
Eu te amo por ser linda
E ser um paradoxo
Presente
Neste e em todo coração-

*

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Página publicada em abril de 2022